Das fantasias de Carnaval à maquiagem, roupas, bolsas, sapatos, papelaria. Mas há certos setores que estão se rebelando contra o uso indiscriminado dessas cintilações. Em novembro surgiu a notícia de que a rede britânica de creches Tops Day havia proibido este material artístico por causa do perigo que representava para o meio ambiente. O motivo para ser vetado? Ser considerado um microplástico que pode pôr em perigo o ecossistema marinho. No Brasil, às vésperas do Carnaval, o glitter e a purpurina biodegradável se tornaram uma aposta sustentável para os foliões. Lojas oferecem diversos tipos de glitternatural, que têm em sua base gomas vegetais, água pigmentada com clorela (um tipo de alga verde), urucum, cúrcuma, carvão vegetal, beterraba, além de spirulina (uma alga que serve como superalimento) e minerais como a mica. O processo de produção é mais lento. "Só a pigmentação leva 15 dias para ficar pronta", segundo o site da loja. Mas o resultado é muito semelhante ao do produto de plástico.
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